Hoje assisti a uma palestra sobre Livros abrem mundos: mídias para pessoas em reclusão, como alemão Gerhard Peschers, bibliotecário da biblioteca do Presídio de Münster. Ele contou suas experiências, como desenvolveu o seu trabalho no presídio e o prêmio pelo trabalho desenvolvido no ano de 2007.
Nosso sistema carcerário não possui bibliotecas, algumas têm salas de leitura, que não segue um sistema de organização de biblioteca, essas salas são organizadas pelos próprios detentos.
Fiquei fascinada pela maneira poética apresentada, sei que só mostrou a parte positiva, mas porque falar das negativas? Falou sobre o sonho de liberdade que o livro nos leva. Disse que o mundo é o teatro e que nos somos os atores. A penitenciaria que ele trabalha existe há 650 anos. A chave para entrar no sistema de biblioteca carcerária é a palavra e sua palestra teve como tema VISÃO DA VIDA + LITERATURA ATRÁS DAS GRADES.
Ele falou uma coisa que me faz pensar “se quiser conhecer o estado, olhe os presídios por dentro”. O estado do Rio de Janeiro é caótico por essa perspectiva. O nosso sistema é todo corrompido, super lotação, tratamento desumano. Muitos dos detentos são perigosos, mas cabe ao estado a responsabilidade de re-socialização, o ócio não é o melhor ofício para quem está atrás das grades.
Gerhard disse que a biblioteca do presídio tem três objetivos: entretenimento, Educação, Auto-conhecimento.
Também falou que as bibliotecas das penitenciárias da Alemanha são vinculadas com as bibliotecas públicas municipais. Seria muito interessante se fosse assim ao Brasil, mas aqui existem municípios que não possuem bibliotecas...
Contou um sonho que teve sobre uma arvore que crescia no muro da parede do presídio, que separa os presos e a população livre, as raízes cresciam penetrando na terra e conectando pelo subterrâneo por todos os lados, suas ramas cresciam para os ambos os lados, se comunicando... Em vez de folhas e frutas cresciam livros. A cima dessa árvore havia um céu celeste que se erguia com o calor do sol. Ele disse que despertou contente e contou o sonho para sua esposa. Então veio a mente uma frase que viu em um muro de Berlin “O mundo é demasiado pequeno para os muros”.
Meus olhos se iluminaram. Que sonho lindo! Uma árvore de Poesias de Drumond, Vinícius, Romances de Machado de Assis, Eça de Queiroz, em suas sombras gozar do prazer da leitura!
Os livros serão sempre sagrados, tê-los as mãos é uma dádiva.
Nosso sistema carcerário não possui bibliotecas, algumas têm salas de leitura, que não segue um sistema de organização de biblioteca, essas salas são organizadas pelos próprios detentos.
Fiquei fascinada pela maneira poética apresentada, sei que só mostrou a parte positiva, mas porque falar das negativas? Falou sobre o sonho de liberdade que o livro nos leva. Disse que o mundo é o teatro e que nos somos os atores. A penitenciaria que ele trabalha existe há 650 anos. A chave para entrar no sistema de biblioteca carcerária é a palavra e sua palestra teve como tema VISÃO DA VIDA + LITERATURA ATRÁS DAS GRADES.
Ele falou uma coisa que me faz pensar “se quiser conhecer o estado, olhe os presídios por dentro”. O estado do Rio de Janeiro é caótico por essa perspectiva. O nosso sistema é todo corrompido, super lotação, tratamento desumano. Muitos dos detentos são perigosos, mas cabe ao estado a responsabilidade de re-socialização, o ócio não é o melhor ofício para quem está atrás das grades.
Gerhard disse que a biblioteca do presídio tem três objetivos: entretenimento, Educação, Auto-conhecimento.
Também falou que as bibliotecas das penitenciárias da Alemanha são vinculadas com as bibliotecas públicas municipais. Seria muito interessante se fosse assim ao Brasil, mas aqui existem municípios que não possuem bibliotecas...
Contou um sonho que teve sobre uma arvore que crescia no muro da parede do presídio, que separa os presos e a população livre, as raízes cresciam penetrando na terra e conectando pelo subterrâneo por todos os lados, suas ramas cresciam para os ambos os lados, se comunicando... Em vez de folhas e frutas cresciam livros. A cima dessa árvore havia um céu celeste que se erguia com o calor do sol. Ele disse que despertou contente e contou o sonho para sua esposa. Então veio a mente uma frase que viu em um muro de Berlin “O mundo é demasiado pequeno para os muros”.
Meus olhos se iluminaram. Que sonho lindo! Uma árvore de Poesias de Drumond, Vinícius, Romances de Machado de Assis, Eça de Queiroz, em suas sombras gozar do prazer da leitura!
Os livros serão sempre sagrados, tê-los as mãos é uma dádiva.